ago 01 2013

experimentações

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Reflexões sobre o caso “rolezinho”: o domínio social como espaço político
de Brunno Almeida Maia é estudante de Filosofia pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e autor do livro “O Teatro de Brunno Almeida Maia”, Ed. Giostri (2014).

“O caso “rolezinho” mostra não apenas o que é evidente, a falta de espaços públicos na periferia e no centro da cidade de São Paulo para a população jovem, o racismo anômalo de uma sociedade e a sua forma autoritária respaldada por instituições do Estado, mas, sobretudo, a nossa ingenuidade em não perceber que são nos espaços em que a discriminação da sociedade age de forma mais intensa é que se exerce um olhar carregado para continuidade de um projeto de “perigo e medo”.”

 

Encarceramento e Extermínio

de Marcelo Naves,  aluno do curso de Filosofia da Unifesp
Roda de Conversa sobre, “Encarceramento em massa da juventude pobre e negra da periferia”, realizado no dia 05 de novembro, na Unifesp Guarulhos.

“Durante o debate, destacou-se que a maior parte dessas mortes atinge jovens, em sua maioria negros, pobres e moradores da periferia, como ocorre no sistema carcerário. A participação do Estado nessas mortes, através da Polícia Militar, foi amplamente destacada, corroborada pelo recente assassinato do jovem Douglas Rodrigues, de 17 anos, morto em uma abordagem policial, no dia 27 de outubro, na Zona Norte de São Paulo.”

 

Experiência estética

de Matheus Silveira (aluno de graduação em Filosofia/Unifesp)
sobre o dia 01 de novembro, quando se colocou fogo em uma grande catraca no Ato pela Qualifidade do Transporte Público.

Contemplei fixamente a sublimidade da tempestade sobre o oceânico ardor das labaredas; fulgor titânico do devir dionisíaco envolto às catracas ensanguentadas de revolta. Os movimentos uivavam um frio desespero acalentado, acalentado por cadentes estrelas de lacrimogênio, era infinito o horror das pupilas que dilatavam diante da obscura pulsão de morte. Tatuei aos olhos a escarlate imagem do terror, do belo e do sublime. A face da liberdade se desnudou na vastidão de uma nuvem negra, onde pairava a poeira do terror. Estampei o terror nos olhos, e meu espírito rugiu, bramiu, vociferou o êxtase mais profano que as almas do nosso tempo podem ouvir.
Espíritos desobedientes, uni-vos, dançai os passos jubilantes do acaso, à luz do que é mais obsceno, obscuro em todos vós. Sem hesitar, tece vosso caminho, estampa o delírio em vossos rastros, aglutina no solo a vossa vasta imaginação; enquanto viver a revolta o homem vive.

 

Feminismo Dentro e Fora da universidade

de Agnes Karoline (aluna de graduação no Pimentas/Unifesp)
sobre a roda de conversa: Feminismo Dentro e Fora da universidade

“(…) se colocar enquanto feminista, trata-se antes, de uma apresentação enquanto um sujeito ativo que atravessa o morrer e que se mostra. Apartir de deslocamentos e da decisão de escolher a escolha de uma experiência ética em relação ao mundo, a sociedade, a rua, ao corpo e a si mesmo. Do que um reforço de uma categoria política-jurídica-social-ontológica, de feminista, mulher, pessoa e etc etc. Nesse sentido uma feminista ou vári@s delas é um vir a ser constante, sempre em construção.”

 

 

 

 

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